O profissional contemporâneo vive preocupado sobre o que precisa fazer para ser o ‘especialista do futuro’. Habilidades sociais, tecnologia, leitura de dados, capacidade analítica, legislação e programação estão entre as competências necessárias para quem quer sobreviver – e se destacar - em um mundo inegavelmente mais competitivo.
Enquanto antes a sua competência deveria sobressair ao do seu colega, hoje você precisa mostrar que a humanidade não pode ser absorvida por nenhuma máquina, uma vez que já é impossível competir com a velocidade e o armazenamento de dados tecnológicos dos nossos computadores.
Acontece que, preocupados com o futuro, alguns profissionais estão negligenciando as habilidades necessárias da atualidade, provocando uma onda de talentos não compreendidos devido à sua alta capacitação técnica X o que as organizações podem oferecer.
[Vale ressaltar que quando digo “à sua alta capacitação técnica”, me refiro à forma como o profissional costuma se perceber, e não necessariamente como ele efetivamente é.]
Enquanto precisamos de profissionais com grande capacidade de adaptabilidade, senso de grupo, proatividade, olhar diverso, competência técnica e senso crítico, muitos profissionais jovens focam o desenvolvimento em áreas tecnológicas, se distanciando da capacidade relacional entre indivíduos e fragilizando aspectos essenciais como empatia, comunicação, assertividade, cooperação e criação de vínculos.
Com 7 anos de empresa, tenho visto excelentes especialistas técnicos, com frágeis habilidades sociais - e o mesmo ocorre no avesso. Para que possamos de fato pensar em corpo técnico qualificado para o futuro, é necessário que tenhamos profissionais em formação contínua e adaptada, reconhecendo a contemporaneidade, considerando o passando e se preparando para o futuro.
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rodrigo Almeida é Relações Públicas; Mestre em Gestão e Tecnologia; Diretor da agência CRIATIVOS | Instagram - @rodrigoalmeidarp
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