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A importância das minorias na construção da sociedade


Compreender que todas as pessoas têm direitos e devem ser respeitadas, nos faz tomar uma posição ética.


Sem dúvidas, ela é a ciência que além de estudar, auxilia no entendimento e nas possibilidades de promoção aos direitos humanos e a inclusão em seus diversos ambientes. A psicologia preza por esses direitos humanos, logo, práticas inclusivas são essenciais em qualquer área.


Compreender que todas as pessoas têm direitos e devem ser respeitadas, nos faz tomar uma posição, em outras palavras, uma posição ética. E ao reconhecer que o bem-estar e saúde mental das pessoas só é possível quando há liberdade, segurança e dignidade, conforme diz o Conselho Regional de Psicologia do Paraná, estamos pensando em inclusão e acesso aos direitos humanos ao promover saúde.


De acordo com a mestra em psicologia Neuza Maria de Fátima Guareschi, ao pensar em psicologia e inclusão, pensamos nas dificuldades em falar sobre diferenças, diversidade e políticas de inclusão no campo da psicologia, devido às várias perspectivas teóricas e epistemológicas que fundamentam as práticas de pesquisa e intervenção profissional. Embora todas as perspectivas possam se referir à garantia de direito, ou intencionar mudanças sociais.


Diante disso, é chegado o momento de se perguntar ‘como a psicologia pode auxiliar nos aspectos de inclusão?’ Ela pode contribuir na construção de uma sociedade em que ser diferente não produz desigualdade, ela contribui para uma sociedade mais justa, igualitária e equitativa para todas as pessoas.


Falar de inclusão é trazer para dentro do debate, as minorias sociais. É entender o que são as minorias, como dar voz a essas minorias numa sociedade democrática e além de tudo, também entender a contribuição da psicologia na construção da sociedade solidária para com as minorias sociais.


Quando falamos em minoria social, nos referimos a grupos em situação de desvantagens sociais. Aqui não pontuamos o quantitativo de pessoas e sim a relação de dominação entre diferentes grupos sociais, em que um deles, o ‘padrão’ é tido como ‘régua’.


Infelizmente, as minorias costumam ser discriminadas e sofrer preconceitos, por diferentes motivos, sejam eles físico, de gênero, de sexualidade, cultural, religioso e até mesmo linguísticos. No Brasil, as minorias mais conhecidas são: população negra, LGBTQIAP+, mulheres, indígenas e deficientes.


Mesmo entendendo que o país possui leis e políticas públicas que atendem as necessidades destas minorias, é perceptível o quanto a sociedade precisa evoluir, refletir menos e agir mais. Na prática, a psicologia constitui-se de conjunto de ações, sejam elas culturais, políticas e até mesmo terapêuticas, mas sempre fundamentadas nos direitos humanos.


Não é difícil fomentar essas ações, mas elas precisam ser viabilizadas de maneiras que se tornem acessíveis nos mais diversos espaços sociais, tornando cada vez mais presente, as diferenças, sem discriminação e isso, só se faz com ação. Seja individual ou em grupo, no subjetivo ou no objetivo, o importante é agir.


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Jadson Nascimento é jornalista; pós-graduando em Acessibilidade, Diversidade e Inclusão; Assessor de Imprensa na agência CRIATIVOS / instagram - @jadsonn_nascimento



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