A crescente necessidade da Comunicação Inclusiva nas organizações.
Nos últimos anos, muito se discute sobre inclusão nas organizações e sua importância para a saúde de uma empresa e dos seus colaboradores, mas o que é, de fato, uma comunicação inclusiva?
O conceito da comunicação inclusiva tem como base a eliminação das barreiras na comunicação entre as pessoas que fazem parte da empresa, ou seja, a organização precisa assegurar um espaço de comunicação fluido e claro para todos, além de garantir que o colaborador com deficiência tenha autonomia nas suas atividades. Em resumo, a comunicação deve atender a critérios relacionados à acessibilidade, sendo necessário refletir: “será que estou passando determinada mensagem de forma adequada para as pessoas, abraçando suas particularidades?”.
Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 8,4% da população brasileira acima de 2 anos – o que representa 17,3 milhões de pessoas – tem algum tipo de deficiência. Quando consideramos o cenário do mercado de trabalho, a desigualdade é preocupante, 7 em cada 10 pessoas com deficiência estão fora do mercado de trabalho. As taxas de participação de PCD’s que conseguem ingressar nesse campo são de 28,3%, e de formalização 34,3%, muito menores do que as das pessoas sem tal condição (66,3% e 50,9%, respectivamente).
Portanto, algumas das medidas que uma organização precisa garantir incluem contratação de pessoas com deficiência, inclusão destas em debates para que haja troca de informações, uso de ferramentas que proporcionem suporte ao profissional, realização de workshops para debate, entre outras.
Estas são somente algumas “provocações” que fazem parte de um universo de desafios e mudanças que precisam acontecer, mas abordá-los já é um começo.
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Bruna Costa é Relações Públicas; Relacionamento estratégico na Agência CRIATIVOS / Instagram - @brunacncosta
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